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Economia

Visita empresarial de “alto nível” da China é “muito bom sinal” para ZEEEM – ministro

O ministro da Economia e do Emprego considerou este domingo, no Mindelo, que a visita de “alto nível” de uma delegação empresarial chinesa a São Vicente constitui “muito bom sinal”, no quadro da Zona Económica Especial de Economia Marítima (ZEEEM).
Segundo o ministro José Gonçalves, apesar do carácter “relâmpago” da visita, uma vez que a delegação permaneceu, hoje, apenas algumas horas em São Vicente, a mesma representa “um olhar em primeira mão” das oportunidades que a ilha oferece no quadro da Zona Económica Especial de Economia Marítima.
“Na delegação, veio uma empresa chinesa líder, que começou a sua actividade com comboios de alta velocidade, a Shandong Hi-Speed, que tem um volume de negócios de quase um trilião de dólares/ano e está em 76 países, mas entretanto tem actividades nas mais variadas áreas, desde construção de aeroportos, portos e afins” , assinalou o ministro.
A mesma empresa, segundo José Gonçalves, demonstrou “enorme interesse” em participar na materialização da ZEEEM de São Vicente, em que haverá uma empresa líder, a qual vai trazer outras empresas para participar.
Durante o encontro do final da tarde de hoje, no Mindelo, ficou ainda acordado, segundo o governante, uma visita de uma delegação cabo-verdiana à China, ainda no decorrer do primeiro trimestre do corrente ano, no decurso da qual será celebrado um memorando de entendimento para a operacionalização desta parte de ZEEEM, acordado, recorde-se, em Outubro de 2016, em Macau, entre os primeiros ministros da China e de Cabo Verde.
Segundo José Gonçalves, Cabo Verde deve acolher, ainda nos primeiros três meses do corrente ano, uma delegação chinesa para o planeamento da ZEEEM, ou seja, ajuntou, “são vários actores e partes interessadas” a trabalhar nesta iniciativa da ZEEEM, “o que para nós é bom sinal”.
“Saímos da parte política e da governação para passar para a parte das empresas, um muito bom sinal, e tudo faremos para dar bom andamento à ZEEEM, que terá São Vicente como pivot, mas que poderá ter impacto nas ilhas mais próximas”, concluiu o ministro.
Inforpress

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