O presidente do Conselho de Administração da Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV), João Pereira Silva, assegura que a empresa tem cumprido a sua principal missão que é de contribuir para a melhoria da acessibilidade entre as ilhas.
Num comunicado de imprensa emitido este domingo, no dia em que a empresa completa 57 anos, João Pereira Silva disse que a companhia foi criada para a satisfação das necessidades internas, mas que aos poucos foi se voltando para atender a diáspora nos tradicionais países de acolhimento.
De acordo com o PCA dos TACV, após 57 anos da criação da companhia de bandeira, está esgotado o modelo de gestão herdado e, por isso, convida os cabo-verdianos a reflectirem sobre o papel actual da empresa e na sua importância para o desenvolvimento do país.
“O Conselho da Administração continua empenhado e comprometido em encontrar respostas, caminhos e estratégias que garantam a sustentabilidade da companhia”, assegurou no comunicado de imprensa.
Entretendo hoje, em entrevista à Rádio de Cabo Verde (RCV), defendeu que a empresa não tem vivido num “estresse financeiro permanente”, esclarecendo que essa situação começou a se verificar a partir de Agosto.
Justificou ainda que a situação vivida pela empresa depende da conjuntura económica e de medidas tomadas, “em anos recentes”, que criaram situações difíceis de serem revertidas.
Para João Pereira Silva, a realidade tem demonstrado que algumas medidas tomadas não têm sido suficientes, apontando para o reforço financeiro e avaliação de empréstimo por parte do Governo.
Sobre a suspensão da TACV da Clearing Houses por parte da IATA (International Air Transport Association) disse que Cabo Verde tem 30 diais para regressar, sendo que o montante a pagar é superior a 500 mil dólares.
Fonte: Inforpress
