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Economia

Primeiro-ministro reitera que TACV tem passado por grandes dificuldades que precisam ser resolvidos

 
O primeiro-ministro reiterou hoje, na Cidade da Praia, que a Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV) tem passado por “grandes dificuldades” que precisam ser resolvidos, mas garantiu que o Governo está a agir para garantir que a companhia não pare.
José Maria Neves, que falava aos jornalistas depois de participar na festa natalícia com as crianças do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) da ilha de Santiago, no Centro de Emergência Infantil da Praia, frisou que as dívidas da TACV não surgem agora, mas que vêm-se acumulando de há muitos anos a esta parte.
“Temos agido no sentido de garantir que a nossa companhia, que passa por grandes dificuldades, não pare, e tendo em atenção este percurso de endividamento de há muitos anos, é preciso agora termos muita serenidade para garantir o apoio necessário para estabilizar a TACV e depois tomar medidas mais de fundo”, sublinhou.
“Estamos a trabalhar para que a TACV realize efectivamente todos os voos, inclusive para resolver a questão da compensação a nível da IATA (Associação Internacional dos Transportes Aéreos)”, acrescentou, esclarecendo que a companhia está, também, nesta situação, porque é uma estrutura onde as despesas são muito superiores às receitas.
Quanto à última informação de que a Enacol vai cortar o fornecimento de combustível à TACV, pondo em causa a possibilidade da empresa até deixar de voar para a Europa, o chefe do Executivo não confirmou esta informação, mas explicou que os problemas da companhia têm sido resolvidos com os apoios do Tesouro do Estado, nomeadamente a questão dos voos para EUA e outros voos internacionais por causa da disponibilidade de aparelhos.
“Neste momento, estamos na fase de regularização da situação junto a IATA, para garantir a compensação e o retorno à normalidade com os voos, em parceria com outras companhias áreas, assim como a outra vertente de endividamento que também estamos a trabalhar”, indicou.
A TACV foi suspensa da câmara de pagamentos (clearing house) da Associação Internacional dos Transportes Aéreos – IATA, tendo agora que fazer todos os pagamentos a pronto ou antecipadamente, o que, segundo o presidente do conselho de administração da TACV, João Pereira Silva, cria “mais problemas” de tesouraria, de imagem e de confiança”.
Pereira Silva explicou que a suspensão está relacionada com o facto de a caução da companhia na câmara de pagamentos da IATA se ter esgotado e não ter sido reposta dentro dos prazos previstos.
Fonte: Inforpress

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