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Sociedade

Desfecho do “Perla Negra” conhecido esta sexta-feira

A sentença do caso Perla Negra, que envolve seis arguidos (cinco estrangeiros e um cabo-verdiano) será conhecida esta sexta-feira, 20, em São Vicente. O Ministério Público (MP) pede a condenação dos réus a penas não inferiores a 18 anos, pelos crimes de tráfico de droga de alto risco, associação criminosa, lavagem de capital e posse de armas. Quanto aos advogados de defesa, estes pedem, simplesmente, a absolvição dos seus clientes.
O Ministério Público, que é titular da Acção Penal, na hora das alegações finais, no passado dia 11, relembrou a acusação, de mais de 70 páginas, contra os seis arguidos a quem imputa crimes como tráfico de droga de alto risco, lavagens de capital, associação criminosa, porte de armas, etc.
Através do procurador Vital Moeda, o MP tratou de reconstituir os acontecimentos que levaram à detenção dos arguidos, partindo da informação
que a Polícia Judiciária (PJ) teve, de fonte “bem credível”, que havia um grupo a manobrar entre as ilhas de São Vicente e de Santiago, a traficar
uma grande quantidade de cocaína, e que, desde o princípio, se apontava para Alexandre “Xand Badiu” Borges, Ariel Benitez, José Pratz Villalonga e Patrick Komarow e também do veleiro “Buena Ventura”. Só não se sabia em qual das duas ilhas a droga seria descarregada.
Entre outros factos investigados, mostrou-se que um tal Pedro Olívio Freire, tido como o líder do grupo, em 2014 desembarcou em São Vicente e foi recebido por Xand. Também, depois de algumas investigações, se soube que “Epínicios” seria a embarcação que transportaria o produto, navio esse que, em finais de 2014, se
encontrava nas Canárias tripulado por Juan Bustos e Carlos Ortega.

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