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Política

Presidência regressa ao Palácio do Platô antes do Natal

As obras de remodelação do edifício da Presidência da República já estão concluídas há já algum tempo. Jorge Carlos Fonseca e o seu ‘staff’ devem sair do edifício da Imprensa Nacional ainda antes do Natal.
Fontes da Presidência da República confidenciaram ao A NAÇÃO que parte do “regresso” ao remodelado Palácio do Platô já começou. É o caso do material informático (computadores e outros) que já está a ser instalado, além de outros equipamentos, como parte do pacote financiado pela cooperação chinesa, cujo custo está avaliado em cerca de 1,5 milhão de contos.
Mas, segundo o engenheiro José Salomão, que acompanhou as obras, estas só ficarão concluídas em definitivo em finais deste mês de Novembro, altura em que a Casa Civil deverá fazer uma última visita para ver se está tudo “nos conformes”, então sim, Jorge Carlos Fonseca e a sua equipa regressarão ao Palácio do Platô.
As obras, que tinham um prazo de 16 meses, arrancaram em Fevereiro de 2014 e deveriam estar concluídas em Junho deste ano. José Salomão aponta “dificuldades normais” para o atraso que ora se verifica, tendo em conta que se tratava de “uma obra com a componente reabilitação, remodelação e construção nova, dentro da cidade, numa zona histórica”.
Definição
A NAÇÃO tentou junto da Presidência da República saber a data da nova mudança, mas foi-nos dito que ainda nada está decidido. Também o engenheiro responsável pelo acompanhamento das obras diz que a mudança só “será definida” após a recepção provisória da obra por parte das autoridades cabo-verdianas, o que deve acontecer por estes dias. “A Casa Civil tem acompanhado o andamento das obras desde o seu início”, conta.
Uma obra do futuro
Numa das visitas ao que deverá ser o Palácio do Platô, Jorge Carlos Fonseca afirmara que a remodelação era uma “obra para o futuro”. Para além de toda a estrutura e outro ar que o edifício ganhou, José Salomão adiantou-nos, por seu turno, que já foram instalados equipamentos de “ponta” que devem “garantir uma maior segurança e melhores condições de funcionamento do Palácio”.
O “novo” edifício, para além de compartimentos como salão de banquetes, salas de audiência e trabalho do Chefe de Estado, terá ainda um centro de documentação devidamente apetrechado.
Recorde-se que o acordo que permitiu a remodelação do histórico edifício da Presidência da República aconteceu ainda no mandato de Pedro Pires, segundo ele, um “presente” que quis deixar ao seu sucessor. As obras foram projectadas e executadas pela empresa chinesa IPPR, sendo esse mais um fruto das boas relações entre Praia e Pequim.
O edifício que serve hoje como Palácio da Presidência da República foi mandado construir em 1878, pelas então autoridades portuguesas, para albergar a residência dos governadores, assim como o seu de local de trabalho. Mas a sua construção só viria a acontecer realmente em 1910. Ao que tudo indica, esta é a remodelação mais profunda que o edifício recebeu em todos estes anos de existência.
 

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