O secretário-geral do PS recusa integrar Governo com PSD e CDS/PP e acusa a coligação de querer inverter o ónus de ter posto um ponto final nas conversações. António Costa diz, na resposta à carta de Passos Coelho, que as divergências que os separam não são de lugares, mas de «reorientação de política».
“O que nos separa não são lugares no Governo, que recusámos desde o início, ou o relacionamento pessoal – bastante cordial, devo reconhecê-lo -, mas a imperiosa necessidade do País e a soberana vontade dos portugueses de uma reorientação de política, que persistem em não aceitar”, respondeu António Costa na carta enviada a Passos Coelho.
O presidente do PSD desafiou António Costa a enviar uma «contraproposta objetiva» de forma a mostrar empenho nas negociações para formar Governo com a coligação que venceu as legislativas.
