Cabo Verde já faz parte da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER). A associação visa promover as energias nos países de língua oficial portuguesa e apoiar a facilitação de negócios do sector.
A ALER foi apresentada na tarde de quarta-feira na cidade da Praia, e conta já com a Cabeólica e o Ministério do Turismo, Indústria e Desenvolvimento Empresarial (MTIDE) como os dois primeiros associados cabo-verdianos.
Segundo Isabel Abreu, directora executiva da associação, o objectivo passa, além da promoção do desenvolvimento do sector no seio dos países lusófonos, pela facilitação dos negócios na área das renováveis.
Para isso, a instituição criada em Novembro de 2014, conta já com um site interactivo, onde consta uma base de dados online e está disponível uma série de informação que é publicada sobre as energias limpas. “A ideia é criar uma rede de networking”, disse Isabel Abreu ao A NAÇÃO.
O site permite ainda que os utilizadores façam upload de “relatórios e trabalhos de investigação” de forma a aumentar o nível de conhecimento do sector e contribuir assim para o seu desenvolvimento e competitividade do mercado.
Essa responsável faz questão de destacar que Cabo Verde já se encontra numa situação privilegiada em relação aos outros lusófonos em relação às renováveis, com uma taxa de penetracção de 25% de energias limpas injectadas na rede eléctrica. Daí a escolha do arquipélago para ingressar a lista dos países pioneiros com quem a ALER vai cooperar.
Depois do primeiro workshop de apresentação da associação, a ALER vai agora criar um grupo interno de trabalho para preparar um relatório com medidas e propostas para melhorar o sector, que será depois entregue ao novo governo de Cabo Verde em 2016. Este relatório será centrado nos resultados de um questionário realizado pela ALER no arquipélago, tendo como base as energias limpas. GC
Cabo Verde integra Associação Lusófona de Energias Renováveis
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