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Política

Alternância política é um imperativo pelo tempo que o Governo já dura – Ulisses Correia e Silva

O presidente do MpD (oposição) defendeu, este sábado, em Santo Antão, a alternância política em Cabo Verde, a partir de 2016, como “um necessidade” e “um imperativo, ditado pelo perigo de cristalização do poder e pelos resultados produzidos”.
“A alternância política é hoje mais do que uma necessidade, é um imperativo pelo tempo que este Governo já dura e ditado pelo perigo de cristalização do poder, mas também pelos resultados produzidos” pelo Governo do PAICV (poder), sublinhou Ulisses Correia e Silva.
O líder do MpD, que falava no acto de abertura do ano político do partido, na noite deste sábado, na cidade do Porto Novo, disse que a alternância política é, igualmente, um imperativo “porque há melhor alternativa” para governar Cabo Verde, a partir de 2016, ano em que haverá eleições legislativas no país.
“O MpD vai ser Governo em 2016. É isso que os cabo-verdianos esperam e desejam”, avançou Ulisses Correia e Silva, que falava para um plateia formada pelos dirigentes nacionais e regionais, deputados nacionais, presidentes de câmaras de diferentes concelhos e militantes e amigos do MpD.
Correia e Silva garante que o MpD “está pronto para governar Cabo Verde, com uma atitude diferente e grande espírito de missão, que é servir Cabo Verde”, notou.
O presidente do MpD defendeu também ser “um imperativo dotar as ilhas de um novo modelo de governação, que aproveite as potencialidades de cada região, na base de fixação de objectivos e metas”.
“Por isso, defendemos a regionalização para colocar cada ilha em ligação com o mundo e para unificar o mercado”, explicou.
Disse não querer dar “mais razões sobre a necessidade de regionalização” em Cabo Verde e prometeu que “no primeiro ano com a nova maioria” do MpD, levará ao Parlamento a lei sobre a regionalização para ser aprovado.
Fonte: Inforpress

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