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David Machín: A surpresa do Sporting da Brava para a época 2015/16

David Machín, futebolista espanhol de 21 anos, é a grande surpresa do Sporting Clube da Brava para enfrentar a época 2015/16. Visto como a grande aposta dos leões da Brava para alcançar o tricampeonato da ilha, Machín deseja marcar muitos golos e ajudar a equipa a prestar bom desempenho no nacional de Cabo Verde.
O reforço estrangeiro do Sporting da Brava, bicampeão da ilha das flores, é avançado e jogava no CD Teguise de Lanzarote, Canárias, onde foi o melhor marcador da primeira regional, com 12 golos. David Machín tinha outras propostas em Lanzarote e até em Espanha, mas resolveu mudar de país. Rumou-se para Cabo Verde onde veio representar, com contrato válido por uma temporada, o clube leonino da ilha Brava.
“A ilha é linda e tranquila, há boas pessoas, que me têm tratado muito bem, e estou muito contente”, nota o jogador, depois de quase duas semanas na Brava. E explica como surgiu a oportunidade de se mudar para Cabo Verde: “Foi através da página do Sporting da Brava no facebook e do vice-presidente do clube, Anselmo de Pina, que me falou bem da equipa, da ilha e do país”, afirma.
Mesmo com boas propostas em Espanha, David Machín não hesitou em aceitar o convite do Sporting da Brava, até porque, segundo diz, sempre teve vontade de conhecer o futebol que se prática em África. “A ideia de vir para Cabo Verde foi muito boa. É uma experiência única de conhecer um país onde o futebol tem evoluído muito”, admite.
EXPECTATIVAS
O Sporting Clube da Brava foi a única equipa em Cabo Verde que contactou David Machín. O jovem avançado pretende responder, da melhor forma, à aposta da equipa e fazer grande temporada de leão ao peito. “Quero adaptar-me, o mais rápido possível, à cultura e costumes do país e ajudar o Sporting a vencer o campeonato da Brava. Jogar o Campeonato Nacional seria lindo”, perspectiva.
Sabe-se que David Machín assinou um contrato de uma temporada, mas nem o jogador e nem os dirigentes do Sporting querem revelar o valor do salário que o espanhol irá receber. “O salário dele não é nada de outro mundo, mas fica só entre o jogador e os dirigentes da equipa”, afirma um responsável do Sporting da Brava.
Questionado se pretende continuar em Cabo Verde depois de cumprir o ano de contrato, Machín admite que ainda é cedo para pensar nisso e que, depois da temporada, logo se vê o que é melhor para o seu futuro.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Contratar jogadores europeus para representar as equipas cabo-verdianas é algo ainda estranho em Cabo Verde, partindo do pressuposto que não se trata de futebol profissional, o  praticado nessas ilhas. Um país pobre, equipas com orçamento baixo e que não têm condições de pagar um salário digno aos atletas. As equipas e até mesmo a selecção nacional enfrentam grandes dificuldades para participar nas diversas competições.
David Machín tem noção disso e não se espanta porque costumava acompanhar as competições futebolísticas em Cabo Verde, nomeadamente o campeonato nacional. “Pouco a pouco, o país está a melhorar o seu futebol. Já há interesse de jogadores estrangeiros para jogar em Cabo Verde. Acho que é um grande passo para a profissionalização do futebol no país”, advoga.
É na ilha Brava, “tranquila, verde e que poderia ter relvado natural”, que David Machín vai viver durante essa época desportiva e onde, daqui alguns meses, a sua família que está em Espanha virá de férias para visitá-lo. Já conheceu e iniciou os treinos com a nova equipa. “É um grupo de boas pessoas e grandes jogadores”, conclui com satisfação.

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