Isto porque, até agora, a esmagadora maioria das 882 habitações já entregues e habitadas são da classe A, sob a forma de renda resolúvel. A classe A é o escalão mais baixo, o que representa os agregados ou chefes de família com menor poder de compra.
Contudo, esta nova campanha. que aposta numa nova abordagem de comunicação, continua a ser direccionada também para essa classe A e para combater alguma “desinformação” que tem havido em torno das casas e do projecto, de forma a esclarecer e dissipar dúvidas.
Porém, a campanha, multicanais e com um novo logótipo, pretende ser também direccionada para as famílias de classe média e para os emigrantes, com enfoque nas classes B e C, onde a IFH pretende incrementar as vendas.
Paulo Soares, PCA da IFH, garante que as casas constituem uma boa aposta para as famílias que têm o sonho de casa própria e destaca que as casas têm “qualidade acima da média” e a um preço “competitivo”, “40% abaixo da média do mercado” e em condições de compra “excepcionais”.
Apesar de haver mais de 22 mil inscritos e 2088 casas construídas, a IFH ainda só entregou 62% das habitações prontas. Isto porque há procedimentos legais a seguir, de acordo com o programa, como, por exemplo, a selecção dos candidatos e a verificação do cumprimento dos requisitos, que acabam por ser processos um pouco morosos.
A campanha tem como rostos Mirri Lobo, que escreveu a letra da música, Grace Évora e a jovem Élida Almeida. A letra intitulada “Nha kasa é li…”, tem a produção musical do conceituado músico e instrumentista, Hernâni Almeida. GC
