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Guineenses em Cabo Verde marcham para manifestar solidariedade ao governo do seu país e apelar ao diálogo

Mais de uma centena de emigrantes guineenses a residir em Cabo Verde marcharam hoje, na Cidade da Praia, manifestando a sua solidariedade para com o Governo e o primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
A marcha, convocada pela Associação dos Guineenses em Cabo Verde (AGCV), visa, segundo o presidente da Associação, Fernando Balde, apelar aos dois órgãos da soberania (Presidente da República e Governo) a dialogarem para evitarem mais uma crise na Guiné-Bissau.
“Nós os guineenses queremos que este governo cumpra o seu mandato até ao fim. Pensamos que devem pautar pelo diálogo para o bem do povo que já sofreu muito com a instabilidade do país”, disse.
Ainda segundo o jovem Jorge Sanhá, o povo guineense precisa da paz e unidade para poder desenhar o desenvolvimento do país e o progresso dos jovens.
A marcha, que iniciou no Estádio da Várzea, percorreu toda a estrada via Terra Branca, mas rumo ao Palmarejo, onde os manifestantes concentraram-se junto do Consulado Geral da Guiné Bissau.
A crise politica na Guiné-Bissau iniciou com uma guerra aberta entre o chefe de Estado e o primeiro-ministro, que acusou o Presidente de querer destituir o governo.
O Presidente tem alegado a necessidade de derrubar o governo de Simões Pereira por ter dificuldades de relacionamento com o primeiro-ministro, por estar afastado da gestão de fundos e ter dúvidas em relação a alguns governantes e políticas.
Numa declaração ao país, na quinta-feira, o primeiro-ministro transmitiu a ideia de que fez tudo o que era possível para se aproximar das pretensões do chefe de Estado, mas concluiu que José Mário Vaz tem “uma intenção deliberada de provocar uma crise para justificar a decisão de destituição do Governo”.
Fonte: Inforpress

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