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Economia

Expansão monetária em abrandamento

Os dados que o Banco de Cabo Verde (BCV) diz ter disponíveis para o primeiro trimestre de 2015 sugerem um abrandamento da expansão monetária. Segundo o relatório de política monetária, esse indicador cresceu cerca de 5 por cento (%) em termos homólogos em março último, impulsionado pelo «contínuo e expressivo» aumento dos ativos externos do BCV.
“A posição externa líquida do país continuou a refletir essencialmente a evolução da balança de pagamentos, nomeadamente o aumento das remessas dos emigrantes, dos donativos, das receitas de turismo, bem como do investimento direto estrangeiro, não obstante o agravamento da balança comercial”, realça o relatório.
Entretanto, a redução dos ativos externos líquidos dos bancos comerciais, numa conjuntura em que persistem “fortes desincentivos” a aplicações na área do Euro, “contribuiu para atenuar o crescimento da posição externa do país”.
O crédito à economia registou, por seu turno, um ligeiro crescimento (de 0,5 % em termos homólogos) determinado pelo financiamento de empresas públicas, porquanto o crédito ao sector privado registou uma redução de 0,5 % (-0,1 % em dezembro e +1,8 % em março de 2014), devido à redução dos créditos às empresas dos ramos da construção e obras públicas, dos serviços sociais e pessoais, dos transportes e comunicações, da indústria transformadora, aliada à diminuição dos empréstimos à habitação.
A redução do crédito ao sector privado efetiva-se num contexto de aumento da liquidez no sistema bancário, impulsionado tanto pelo afrouxamento monetário, como pelo contínuo aumento dos depósitos (6,2 % em termos homólogos).

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