O ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar considera que o seu país está a ser alvo de uma campanha com laivos de racismo, desde que lhe foi atribuído a organização do Mundial de futebol de 2022.
Khalid Al Atttiya, que está de visita à Tunísia, disse esta quinta-feira, em conferência de imprensa, que o processo de candidatura do Qatar era «o melhor em competição» e estava «conforme os critérios exigidos» pelo que, frisou, «estamos confiantes».
«Infelizmente, há algumas partes que não podem digerir ver um país árabe e muçulmano conseguir acolher um tal campeonato (do mundo)», disse sem identificar tais partes.
Esta campanha segue-se ao escândalo de corrupção que abalou a FIFA e que conduziu à detenção de vários dos seus dirigentes suspeitos de ter recebido subornos, nomeadamente, pela atribuição dos Mundiais em 1998 a França, e em 2010 à África do Sul.
O chefe da diplomacia do Qatar disse não ter «receios» de que se venha pôr em causa a organização pelo seu país do Mundial 2022.
Qatar diz-se alvo de campanha racista por causa do Mundial 2022
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