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Sociedade

DGC quer mais matérias jornalísticas sobre questão das migrações

A Direcção Geral das Comunidades (DGC) quer que os órgãos de comunicação social dêem mais atenção à questão das migrações (emigração e imigração), com mais matérias e maiores informações.
Este apelo foi feito no final da oficina de três dias, destinada aos profissionais de comunicação, que incluiu jornalistas de vários órgãos de comunicação social de Cabo Verde e assessores de imprensa.
“Queremos que, a partir daqui, haja exploração dos materiais disponibilizados e maior diálogo. Nós estamos abertos”, disse Francisco Carvalho da DGC. “Façam mais peças sobre as migrações, Estamos disponíveis para facultar informações”, apelou.
A formação foi conduzida por Victor Borges, e teve a presença da Directora Geral das Imgrações, Carmen Furtado, que fez um “enquadramento institucional da imigração em Cabo Verde, historial, mandato e organização político-administrativo” e Francisco Carvalho, Director Geral das Comunidades, que socializou a “Estratégia Nacional de Imigração”, resolução n.º3/2012 de 23 de Janeiro, com os formandos que contêm as políticas, as estratégias, explicação sobre a questão das migrações e os conceitos para este sector.
A oficina foi uma iniciativa da DGI, em parceria com a DGC, e da Associação dos Jornalistas Cabo-verdianos (AJOC). A Presidente da associação, Carla Lima disse, no encerramento, que conseguiu perceber “a qualidade das discussões” realizadas ao longo da oficina”.
Já a DGI, Carmen Furtado, avançou que há já algum tempo que estavam a pensar nessa partilha de informações sobre a migração, os trabalhos que vêm sendo realizados, os desafios, os ganhos e quer alargá-la aos outros concelhos e ilhas para que todos possam tomar consciência desse fenómeno que faz parte de Cabo Verde, mas que tem passado um pouco despercebido. “A experiência de migrações em Cabo Verde não é tão conhecida, afirma, mas também informa que a sua direcção está aberta a facultar informações.
Os jornalistas saíram da formação satisfeitos com os conhecimentos adquiridos, e de ter podido debater, com as instituições que trabalham diariamente com este fenómeno, de forma mais aberta e “sem pudor” sobre essas questões, os seus desafios.
De todos os temas tratados e dos debates, tanto os profissionais de comunicação como as instituições presentes sentiram a necessidade da criação de uma rede nacional para a questão de migração. CG

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