Juvenal Andrade Amarante
Remodelação do Governo do PAICV que se realizou no dia 22 de Setembro do ano transacto, chefiado pelo Primeiro Ministro José Maria Neves. Quem lhe está a pôr a mão por baixo para ele não cair. Prevenção é melhor do que a cura. É com base nisso que a voz popular diz que os políticos e os partidos são todos iguais…
Verdade ou ficção…? Perdoa-me a fazer lembrar aquele programa televisivo dos anos de 1990, que promovia o entendimento entre pessoas desavindas. A pergunta que se põe é: Não lhes pesa a consciência. A política do partido no poder é uma cegada de modo neo surrealista de governar com estas tropelias de garotos tudo se encaminha para a catástrofe. O Governo brinca connosco e os seus paladinos parece que nos vão tomar a sério o conceito de Democracia. Um partido em carne viva em vez de unir os Cabo – Verdianos estará feito em cacos. Desta maneira um dia ainda seremos engolidos pelo rio. Este é um alerta para os Cabo – Verdianos se unirem para dizer o seguinte: Esta hora pode ser decisiva para a História das gerações presentes e futuras de Cabo Verde. Útil é canalizar energias para o combate implacável e consequente contra os desmandos da governação de José Maria Neves, uma só voz audível e inequívoca. É preciso sair deste círculo vicioso de vistas curtas e que este governo do PAICV, nos envolveu. “A Remodelação do Governo, foi um dano político clamoroso” . – PAICV Ò tu o para lá de tudo não é tudo o que se pode dizer de ti…? Pode dizer-se que é transpessoal desenquadrado no tempo e enfraquecido, hoje há um desencanto e descrédito. Quem governa não é dono do poder, que não é uma propriedade privada que possa ser explorada à vontade, defende ( José Magalhães Godinho, oposicionista da ditadura).
Tsunamis político na remodelação do governo, quem não se mexe vai perder. Quando não tratamos de uma ferida ela desenvolve-se: não devemos votar em quem nos enganou. Incompetência extremismos subservientes. O partido do governo do PAICV cruzou uma linha vermelha, Cabo Verde não é a Albânia. Não podemos, valorizar a àrvore sem ver a floresta. Se não se morrer do mal, morre-se da cura. Mandela disse um dia o que conta na vida não é o quanto se viveu mas a diferença que fizemos para a vida dos outros. O venturoso matrimónio político da remodelação do governo de José Maria Neves pode vir a ter os dias contados.
Com um cataclismo político que ninguém sobrevive. Só há verdadeiras opções se houver verdadeira liberdade de escolhas.
O trabalho é que salva a vida (livro íntimo de Álvaro Cunhal). Cabo-Verdianos a distância nos separa mais o coração liga-nos. A seara que colheita? Tempos tão descoroçoantes que os Cabo – Verdianos vão passar no período eleitoral no ano de 2016. “A minha voz na emigração jamais apagará”, um país imaginário. As aranhas com a remodelação do governo do PACV. Amor é olharmos juntos, na mesma direcção. Uma das áreas mais importantes na vida de um ser humano é o amor. Se este não fôr realizado, nada estará bem. Citando a canção de José Mário ” Eu vim de longe, eu vou para longe”. A felicidade dos Cabo – Verdianos quando não é cuidada e protegida tem prazo de validade. “ Em política não há impossíveis”. Há uma desresponsabilização dos eleitos perante os eleitores. O mundo vai de mal a pior, dizemos, afinal ninguém faz nada para que ele seja melhor ( poeta genuíno António Aleixo). Os votos para eleger os eleitos de 2016, estão nos bolsos dos eleitores. Consolar não é apenas enxugar o pranto de quem chora; é muito mais do que isso. É dar graças, é dar ânimo é dar decisão. Cá estou eu a julgar que vou remando…cá vai Deus a remar e eu a ser um remo com que Deus rasga caminhos, pelo mar. (Sebastião da Gama, poeta de Setúbal, Serra Mãe).
Empregos, Direitos, desenvolvimento e soberania que os Cabo – Verdianos necessitam neste momento. A Democracia não é uma escolha mas sim uns jogos florais políticos. Nenhum vento será favorável se não soubermos o Porto do Destino. (Séneca, ano IV – a.c.)… Aqui estou não como profeta mas como um (servo) do Povo na tomada de posse da investidura do malogrado Nelson Mandela, quando era Presidente da República de África do Sul. A política do PAICV vive à base dos interesses de notáveis.
Cidadão na linha da frente, para transformar este mundo velho e degradado.
Obs: Por decisão pessoal, o autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico.