Pela segunda vez no espaço de uma semana, o governo angolano rejeitou a possibilidade de uma investigação independente aos acontecimentos no Monte Sumi, no Huambo, que provocou número indeterminado de mortos.
Diversas personalidades angolanas e partidos políticos da oposição pediram uma investigação independente a propósito dos confrontos entre polícia e fiéis da seita religiosa A Luz do Mundo e, subsequentemente, um pedido idêntico foi endereçado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
O ministro da Justiça de Angola, Rui Mangueira, disse, em Luanda, que o país «não irá permitir que as suas instituições de soberania sejam agredidas por instituições exteriores», acrescentando, depois, que a polícia tem trabalhado no caso «com toda a lisura e transparência».
