Tem lugar esta terça-feira, 19, na Praia e no Mindelo, o teste internacional de proficiência da língua portuguesa conhecido pela sua sigla CELPE-BRAS. Sem ele nenhum estudante estrangeiro pode fazer a sua formação superior no Brasil.
O referido teste, na verdade, acontece em vários lugares do mundo – 65 ao todo – e é feito quase em simultâneo. No caso de Cabo Verde, esta é a primeira vez que essa prova acontece para um numero tao grande de candidatos, um total de 289, sendo esta a terceira edição.
“A partir deste ano, nenhum aluno cabo-verdiano poderá candidatar-se ao ensino superior, no Brasil, sem o certificado do Celpe-Bras. Se não passar no exame, não pode candidatar-se, mesmo que tenha nota escolar”, esclarece a coordenadora do Celpe-Bras em Cabo Verde, Marilene Pereira. “Este é mais um dos elementos para formar o dossier da candidatura para o ensino superior no Brasil”.
Marilene Pereira, que é também directora do Centro Cultural Brasil-Cabo Verde (CCB-CV), na cidade da Praia, explica que o teste de hoje é de extrema importância e destina-se a aferir o domínio da língua portuguesa dos candidatos à formação superior no Brasil.
Em São Vicente, o teste acontece no Liceu Ludgero Lima e na Praia no Centro Paroquial. Além da prova escrita, os candidatos serão também sujeitos um teste oral que será realizado depois na Uni-CV (Mindelo) e no Centro Cultural Brasil-CV (Praia).
Do total de inscritos 70 sao de barlavento, sendo aqui a maioria de Sao Vicente, e 223 de sotavento, com a maioria dos candidatos da cidade da Praia.
O teste da Celpe-Bras acontece duas vezes por ano, em Abril e Outubro, de modo que o aluno que perder ou reprovar na prova de hoje terá uma segunda oportunidade. Este ano, excepcionalmente, o primeiro teste está a ser feito em Maio.
A pontuação vai de zero a cinco valores, sendo a nota mínima para passar dois. Os resultados serão revelados, exactamente, dois meses após a sua realização e estarão disponíveis no site do INEP, conforme Marilene Pereira.
O custo do teste da Celpe-Bras é de 3000 escudos e a idade mínima para fazê-lo é de 16 anos, podendo ser feito por alunos do ensino secundário a partir do 11º ano de escolaridade.
JN/RR
