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Política

Senegal suprime vistos para turistas, Cabo Verde procura o inverso

Enquanto que em Cabo Verde houve já duas tentativas para aumentar as taxas de vistos de entrada de turistas no país, no Senegal o caminho é inverso. O presidente Maky Sall decidiu eliminar, pura e simplesmente, a obrigatoriedade de vistos de entrada a turistas.
Como tínhamos avançado na edição anterior deste jornal, o Ministério da Administração Interna fez publicar no Boletim Oficial de 23 de Abril uma portaria que estabelecia as taxas e sobre taxas e demais encargos a cobrar pela Direcção de Emigração e Fronteiras (DEF) pelos procedimentos administrativos na Lei, nomeadamente, a cobrança do vistos de entrada no país.
Sob “forte pressão” dos operadores turísticos, a ministra Marisa Morais viu-se “obrigada”, pela segunda vez em vez em três anos, a suspender a portaria que fixa os quantitativos e das taxas a cobrar pelo DEF,  incluindo vistos concedidos no território nacional e no estrangeiro.
Entretanto, foi a Secretaria Geral do Governo a emitir uma declaração a anular a portaria, através de um acto publicado no Boletim Oficial desta segunda-feira, 11.
SENEGAL QUER MAIS TURISTAS
Entretanto, no Senegal, um concorrente de Cabo Verde em matéria de turismo, onde as estimativas indicavam perdas no valor de 150 milhões de euros, com a introdução do visto para turistas, em 2013, o presidente Macky Sall anunciou o fim dos vistos de entrada no país. A medida entrou em vigor a 1 de Maio passado.
Sall disse também à imprensa que tinha decidido implementar algumas medidas “para reativar o sector do turismo e reduzir as despesas de viagens” dos senegaleses residentes na diáspora. Fez saber que os impostos sobre o bilhete de avião foram reduzidos em 50 por cento para diminuir as tarifas nos bilhetes de viagem.
O presidente senegalês acrescentou ainda que vai consultar as companhias aéreas para analisar a possibilidade de reduzir a taxa de combustível.
Com estas medidas, o Senegal pretende reactivar o seu sector turístico, em crise desde a introdução do visto em 2013, e com as taxas, consideradas elevadas, aplicadas sobre o preço do bilhete de avião e nos aeroportos.
Com a crise no norte de África, afectando de forma drástica países como Egipto, Tunísia e Líbia, o Senegal procurou atrair o fluxo turístico, sem sucesso.
 
 

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