O Director Geral do Ambiente, Moisés Borges, diz que estão a acompanhar o derrame de combustível que aconteceu junto das ilhas Canárias e que segundo o alerta da Greenpeace, poderá afectar o território marítimo de Cabo Verde, colocando em risco algumas espécies.
De acordo com Moisés Borges, o derrame está a muitos quilómetros do território nacional, reconhecendo, no entanto, realmente o país corre um risco, embora que limitado.
“Estamos em contacto com as Canárias, através do nosso cônsul honorário. Sabemos que já foi contactado um navio norueguês que está a proceder à retirada do combustível que está na embarcação afundada”, afirma o Director-geral que adianta que “o risco não é elevado” porque nessa altura do ano a correnteza não é forte. “Mas corremos o risco e a vida marinha é sensível”.
Mesmo minimizando o risco de Cabo Verde ser afectado por este derrame, que já está a 70 km e que sucede do naufrágio de uma embarcação russa, na passada terça-feira, Moisés Borges diz que se isto vier a acontecer, o país tem recursos limitados para fazer face à esta situação. Entretanto garante de que estão em constante contacto, tanto com as Canárias como as autoridades internacionais para fazer face a este problema.
Recorde-se que a embarcação afundou a 30 km das ilhas Canárias com 400 toneladas de combustível nos seus depósitos, e o derrame já alcançou 70 km de extensão. A Greenpeace alertou ainda no final de semana para a possibilidade dos mares de Cabo Verde serem afectados. CG
Derrame nas Canárias: Risco para Cabo Verde é limitado – DGA
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