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Cultura

Demolição Igreja do Tarrafal: Diocese alega segurança

A parte dianteira e o tecto da Igreja de Santo Amaro Abade, no concelho de Tarrafal de Santiago, foram demolidos. O edificio, no seu todo, está a passar por “obras de ampliação”, com críticas da sociedade civil.
As obras começaram na passada sexta-feira, 17, véspera do Dia Mundial do Monumentos e Sítios, o que gerou uma onda de protestos vindo de muitas pessoas que não estão de acordo com uma tal intervenção.
Entretanto, ciente disso, a Diocese de Santiago de Cabo Verde, na sua página do facebook, vem acalmar os ânimos, para dizer que as obras eram necessárias por causa da segurança. “Obras dessa natureza despertam sempre muitas reacções, favoráveis e contrárias. Cada um tem razão, uma certa razão, a partir de um certo ponto de vista”, pode-se ler.
A Diocese reconhece o simbolismo e o valor histórico religioso que os monumentos têm e a necessidade da sua preservação, “na maior integridade possível, mantendo as suas linhas estruturantes originais”, mas aponta que, em caso de algumas igrejas do país, são precisas essas medidas, nomeadamente, “quando está em jogo a segurança das pessoas por causa da utilização desses edifícios” classificados como “degradados” e do conhecimento das autoridades.
A Diocese de Santiago escreve ainda que no caso da igreja do Tarrafal os aspectos arquitectónicos, históricos e outros serão integrados da melhor forma mas que se impõem fazer alterações “sempre na maior consonância possível com o que a história nos legou”. CG

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