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Sociedade

Cabo Verde terá estudo sobre crianças com paralisia cerebral

Está em fase de preparação o primeiro levantamento estatístico sobre os tipos e níveis de paralisia cerebral nas crianças no país.
Um estudo que envolve a Acarinhar (Associação das Famílias e dos Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral), em parceria com três ministérios (Saúde, Educação e Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos) e ainda o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
A presidente da Acarinhar, Teresa Mascarenhas, adiantou ao A NAÇÃO que em 2016, Cabo Verde deverá apresentar o seu primeiro estudo sobre os tipos e níveis de paralisia cerebral das crianças.
“É uma avaliação e classificação dos tipos de paralisia cerebral porque não podemos continuar a trabalhar  sem ter dados concretos. É preciso ter dados concretos para podermos traçar o plano de intervenção de acordo com as necessidades de cada criança”, diz Teresa Mascarenhas.
Os únicos dados mais fiáveis sobre a paralisia cerebral em Cabo Verde,  ainda  de  acordo com aquela  dirigente  associativa,  data  do Censo 2000, feito pelo INE. Na altura fixou-se em 1500 o número de crianças com essa doença, sendo 500 só na cidade da Praia. “O Censo de 2010 não tem esse dado concreto”, lamenta.
Nesse momento, o estudo está ainda em preparação, devendo arrancar brevemente. “Ainda não começou, começamos a dar os primeiros passos, mas acho que até final e 2016 estará  pronto”, admite  Teresa Mascarenhas.

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