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Kiev e pró-russos acordam retirada de armamento da Ucrânia

A retirada do armamento pesado da linha que separa as posições das forças de Kiev e dos rebeldes pró-russos deve começar neste domingo, segundo acordaram as duas forças que se enfrentam no leste da Ucrânia.
Os líderes das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, Alexandr Zajárchenko e Ígor Plotnitski, e representantes de Kiev firmaram durante a noite o acordo sobre a retirada do armamento, previsto nos acordos de Minsk de 12 de fevereiro. “A hora H será 22 de fevereiro”, disse o chefe da delegação ucraniana no centro de coordenação para o cessar-fogo, Piotr Kanonik, citado pela imprensa local. Por sua vez, o número dois do comando militar dos rebeldes de Donetsk, Eduard Basurin, precisou que a retirada do armamento deve estar concluída em duas semanas, a partir de hoje.
Os acordos de Minsk, negociados durante 16 horas entre os líderes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França, preveem “a retirada de todo o armamento pesado à mesma distância por parte dos dois grupos, com o objetivo de criar uma zona de segurança de 50 quilómetros para a artilharia de 100 milímetros de calibre ou mais”.
As tréguas não impediram combates violentos no leste da Ucrânia, nomeadamente junto ao nó estratégico de Debaltseve, cidade que caiu na quarta-feira nas mãos dos rebeldes separatistas pró-russos. No sábado, os militares ucranianos e os separatistas pró-russos trocaram prisioneiros no leste da Ucrânia, devendo 139 soldados ucranianos ser trocados por 52 combatentes rebeldes, informaram jornalistas da agência France-Presse.
A troca, realizada na linha da frente, na cidade de Zholobok, 40 quilómetros a noroeste do reduto rebelde de Lugansk, constitui mais uma etapa da aplicação dos acordos de Minsk, que previam a libertação de “prisioneiros e reféns” retidos pelos dois lados.
Alguns dos soldados até agora prisioneiros dos rebeldes estavam feridos e uns poucos utilizavam muletas. Os separatistas disseram que entre os seus prisioneiros estavam soldados ucranianos capturados na ofensiva contra a cidade de Debaltseve esta semana.
 

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