O Governo traça um paralelismo entre o assassinato da mãe da inspetora da Polícia Judiciária (PJ), Cátia Tavares, ocorrido em setembro último, com a recente tentativa de homicídio de José Luís Neves, filho do primeiro-ministro de Cabo Verde, para inferir que as duas situações se configuram como ataques às instituições do Estado Democrático e à Segurança Nacional.
O ministro da Defesa, Rui Semedo, disse esta segunda-feira, numa declaração à imprensa, que “este padrão de criminalidade organizada, e com conexões transfronteiriças, distingue-se, claramente, dos desafios de segurança e ordem públicas exigindo, assim, respostas a níveis adequados”.
O ministro da Defesa garantiu, no entanto, que o Governos está «determinado» a prosseguir com “firmeza esse combate que, também, carece de níveis crescentes de articulação interna e internacional”.
Em relação à segurança interna, Rui Semedo afirma que o Governo “continuará a intensificar as respostas necessárias ao restabelecimento de níveis de tranquilidade e estabilidade a que aspiram os cidadãos”.
O Governo entende que “vivemos, hoje, numa comunidade internacional de risco” em que “a articulação decidida da ação dos Órgãos de Soberania Nacionais”, mas também “a atitude firme dos cidadãos é fundamental para fazer prevalecer o Estado de Direito e as regras do Direito Internacional”.
O ministro da Defesa recordou que a criminalidade organizada transfronteiriça foi considerada no Conceito Estratégico de Segurança e Defesa Nacional como uma das “principais ameaças”, para depois apelar à serenidade e à confiança dos cidadãos nas instituições públicas, reiterando, ao mesmo tempo, a “inabalável” determinação do Governo em fazer prevalecer a justiça e a tranquilidade pública.
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