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Cultura

Em São Vicente “Réveillon” à escolha do freguês

A passagem de ano aos sanvicentinos apresenta-se com uma grande variedade. Desde jantar de gala, “boi d´aparelhagem”, música ao vivo, festa e “sambrás”, “réveillon” com toque africano… Enfim, há “fim d’one” para todos os gostos e bolsos. Isto sem contar com a festa que agora todos os anos a Câmara Municipal oferece na Rua de Lisboa.
O aquecimento para as festas de final de ano em São Vicente começa logo no sábado, 27, com um “bóie d’ aparelhagem” oferecido pelo Canal. Um grupo muito famoso pelas ostentosas festas de Réveillon, mas que neste ano decidiu antecipar os festejos muito por culpa, conforme o presidente Djonny Pires, da Câmara Municipal. “Já que a Câmara decidiu que eles é que devem fazer o final de ano decidimos adiantarmos para não termos prejuízos”, explica.
Então no dia 27, por apenas dois mil escudos e com all inclusive todos estão convidadas à festa que terá lugar no Armazém no Colombinho, para um “Remember the time”, que promete divertimento aos som de algumas coladeiras, zouks de alguns anos atrás, tocados na aparelhagem, em vez de DJ como já se tornou moda.
PROPOSTAS
Entretanto, o roteiro que A NAÇÃO propõe para a noite de São Silvestre, 31, começa na Praça Nova, mas concretamente no Hotel Porto Grande, que recomenda um Réveillon 2014/2015 em “Africando em cores e sabores”. Isto é, com jantar que traz uma ementa desde saladas, pratos principais, guarnições e doces, todos com um toque africano. Um menu que se faz acompanhar ainda da música ao vivo com os artistas Tó Alves, Edson Oliveira, Gai, Anísio e Jenifer Solidade, que depois dão lugar ao DJ Fat Boy.
Um luxo que fica aos bolsos dos festeiros por 7.500 escudos casal e 4 mil individual. No entanto, recomenda-se apressar aos indecisos, já que se aceita o levantamento dos convites só até o dia 29 de Dezembro.
Agora a nossa viagem faz uma paragem no Don Paco Hotel para o Dinner Dance, um jantar, de gala, ao preço de 3 mil escudos por pessoa, que inclui os pratos e algumas bebidas. Uma noite com início às 21 horas até às duas da madrugada, em que os convidados são presenteados com música ao vivo com o artista Avu & banda. No entanto, no meio de tudo isto afigura-se uma exigência, a de todos estarem vestidos a rigor.
Subindo agora um pouco a Avenida Marginal chega-se à famosa festa da Rádio de Cabo Verde (RCV), esta que já tem alguns convidados cativos, mas que, conforme a organização, apresenta-se essencialmente para os funcionários, colaboradores e amigos da rádio. Então os que fazem parte desse grupo podem disfrutar de um divertimento que fica a 5.500 escudos casal e 3.500 individual, com tudo incluído e sambrás no dia seguinte. Festa que neste ano será sob o simbolismo dos 40 anos da tomada da Rádio Barlavento.
FIM D´ÓNE “IN”
Em sentido contrário, mas ainda na Avenida Marginal, chega-se ao Pont D’ Agua, um dos lugares considerados mais “in” da cidade do Mindelo que acolhe o Walt Réveillon 2015. Uma festa que a organização promete ser tudo de “primeira classe”, ao preço único de 4 mil escudos, e com Open Bar e Open Buffet de alta finesse. Menu de cascatas de lagostas, camarão e bacalhau acompanhados por bebidas como Whisky, vodka, gin e outros mais.
Fim de ano com “pompa e circunstância” que perdura por dois dias, festa e sambrás, acompanhado pela animação de DJ´s. E que termina com chave de ouro, de manhã, com café e cuscuz com queijo de terra e mel. No meio de tudo isto, a organização promete ainda surpresas, que por agora prefere não revelar, por causa da concorrência.
Como se pode ver opções variadas para a comemoração do final de ano, a que ainda se junta a festa sob responsabilidade da Câmara Municipal de São Vicente, organizada desde 2013. Na primeira a edilidade ofereceu aos mindelenses um Réveillon com os Kassav e agora em 2014 o escolhido é o grupo brasileiro Calcinha Preta.
Sugestão da edilidade de uma festa para o povo, que pode ser desfrutado depois do habitual “pit na Baía”, sino na igreja e foguete na rua”, que pelo menos no ano passado levou muita gente à rua de Lisboa.
Por outro lado, também faz parte do itinerário, as festas feitas por grupos nas zonas periféricas. Esses bailes mais caseiros. Mas que apresentam com preços muito mais em conta, no entanto, com diversão garantida na mesma.

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