A erupção do vulcão na ilha do Fogo foi um dos temas abordados, esta quarta-feira, no âmbito da III Cimeira Luso-Cabo-Verdiana, que teve lugar em Lisboa, no Palácio das Necessidades, na sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Em conferência de imprensa, no final do encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, o primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, garantiu, na sequência da situação vivida em Cabo Verde, “todo o apoio necessário e adequado”.
O chefe do Governo português esclareceu que esse apoio não será feito através de «uma ajuda directa em termos orçamentais» mas no seio da cooperação bilateral existente há vários anos.
Por sua vez, o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, considerou que a situação na ilha do Fogo está ainda “em fase emergencial”, acrescentando que esta deverá manter-se assim nos próximos seis meses.
Segundo o governante cabo-verdiano, será necessário um «programa abrangente» para a reconstrução da ilha, cenário que deverá ser discutido com os principais parceiros do país africano.
