Janira Hopffer Almada propõe uma nova agenda económica, com um paradigma de desenvolvimento flexível, adaptável às contínuas e rápidas exigências do mundo global.
Na recta final da eleição de domingo, 14, à liderança do PAICV, Janira insiste na mensagem de que o dispõe de um “projecto colectivo e intergeracional”, defende, propiciador da “coesão nacional” e do fortalecimento do Partido para os embates de 2016.
Reconhecendo, embora, os ganhos que fazem de Cabo Verde umPaís de Rendimento Médio, Janira defende uma agenda económica, com um paradigma de desenvolvimento flexível, capaz de, rapidamente, se adaptar às contínuas e rápidas exigências do mundo global, já que a globalização impõe grande interdependência.
“Para tanto, haverá que reflectir, profundamente, sobre a adequação dos instrumentos económicos e financeiros aos problemas com que Cabo Verde se vem defrontando e fortalecer as relações de cooperação com os tradicionais parceiros de desenvolvimento, mas tendo a preocupação de procurar novas ancoragens”, propõe, para frisar que, ao papel regulador do Estado, deve ser agregado o de facilitador.
Na visão de Janira, o emprego cria-se, promovendo a economia. “Na perspectiva dessa nova agenda económica, e com os olhos postos na geração de mais emprego, será prestada uma atenção especial à economia social, que é um elemento fundamental da nossa economia e um pilar da sociedade contemporânea”, destaca, para concluir que “são os cabo-verdianos, de várias sensibilidades e de várias gerações, nas ilhas e na diáspora”, os mentores da sua candidatura.
