Felisberto Vieira, que nos últimos dias está em campanha, porta a porta, com vista à sua eleição a líder do PAICV, domingo, 14, sustenta que “o povo do partido” é que é o mentor da sua candidatura.
Filú, que diz ser fiel aos compromissos assumidos, entende que José Maria Neves se deve manter no cargo de Primeiro-Ministro até o fim da Legislatura, mas admite a possibilidade de mexidas na “alta” Administração do Estado logo que for eleito.
O candidato explica o seu projecto de candidatura: “Pretendemos galvanizar o Partido, garantir a sua matriz inter-geracional, o que passa por valorizar todos os percursos, todos géneros, e é por isso que eu falo e tenho falado de uma liderança servidora, federadora, inclusiva e uma liderança próxima.”, relevando que esses princípios dizem tudo em relação à sua estratégia de liderança.
Como entende que “o desemprego é o maior desafio de Cabo Verde”, defende a criação de condições para uma política a montante e a jusante para a promoção do emprego. “Não há emprego sem empregadores, o Estado tem de ser amigo dos empresários, criando condições para a criação de incentivos fiscais favoráveis, favorecedores a um bom ambiente de negócios, numa palavra, a desburocratização efectiva do Estado”, destaca, para concluir que “as empresas devem ter acesso a linhas de crédito com taxas de juros estimuladores que propiciem a realização de negócios, a promoção de emprego, a criação da riqueza e o crescimento da economia”.
