O jornalista Eduíno Santos explica que o filho, Eduino Júnior, só reagiu em legitima defesa quando um colega o agrediu física e verbalmente com nomes obscenos. Esclarece também que a arma utilizada foi uma porta-chaves pontiagudo e que já entregou um processo no Ministério Público pelas injúrias e ameaças de morte que o filho sofreu.
A resposta de Eduíno Santos surge como nota de reacção à notícia publicada nesta terça-feira no A NAÇÃO online sob o título o “Pai de um aluno esfaqueado na Escola Jorge Barbosa leva o caso a Tribunal”. Segundo a versão do jornalista, pai do aluno agressor, Eduíno Júnior, o que aconteceu no dia 5 de Novembro foi que após o término das aulas o seu filho ao descer às escadas “sentiu alguém a meter-lhe um lápis nas costas e a chamar-lhe nomes obscenos, acusando-o de ter feito “uma pasta”. Ignorou-o evitando problemas maiores dentro da escola”, conta.
Prosseguindo, Eduíno relata que o filho já no exterior da escola, junto do Ginásio MindelGina, continuou a ser agredido verbalmente com nomes obscenos por um aluno que não conhecia, que mais tarde veio a identificar como Alex. “O meu filho transtornado com as ofensas encarou-o de frente encostando-se nele e disse-lhe rapaz segue o teu caminho”. E como no ano passado foi atacado e ferido por um grupo de rapazes, tendo sido conduzido ao Hospital de Sousa de Sousa e depois feito queixa sem que até hoje se saiba de nada, começou a pensar que ele podia ter sido enviado por alguém desse grupo que mais de uma vez tentou atacar-lhe para lhe retirar os seus pertence”.
Eduíno conta assim que Eduíno Júnior reagiu então em legítima defesa, atingindo Alex Delgado no braço e no peito com um porta-chaves pontiagudo em forma de uma prancha de surf, depois de ser agredido com um soco nas costelas. “De toda a forma foi um objecto cortante e o meu filho está transtornado por ter, mesmo em legítima defesa e sem querer, ferido um colega”, afirma.
No entanto, segundo o jornalista, Eduino Júnior no dia 6 de Novembro foi ainda ameaçado de morte por um grupo de rapazes que se identificaram como amigos de Alex. Por isso, conforme o mesmo, assim como pai de Alex Junior Delgado já apresentou queixa ao Ministério Público contra as “injúrias graves, tentativa de agressão e ameaças de morte” sofridas pelo filho.
Para já Eduíno Santos adianta que desde da última segunda-feira, a direcção da Escola Jorge Barbosa suspendeu o aluno Eduino Júnior preventivamente por um período de cinco dias.
Eduíno Santos assegura que o seu filho só agiu em legítima defesa
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