A revista norte-americana Forbes colocou o líder do movimento extremista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, entre as personalidades mais poderosas do mundo em 2014, segundo um ‘ranking’ anual hoje divulgado pela publicação.
O iraquiano Abu Bakr al-Baghdadi, que se autoproclamou califa (líder) de todos os muçulmanos no mundo em junho passado e que lidera o grupo radical que controla atualmente vastas áreas do Iraque e da Síria, surge pela primeira vez nesta lista na 54.ª posição.
Os Estados Unidos, que assumem o comando de uma coligação internacional contra o EI desde agosto último, oferecem 10 milhões de dólares pela captura de Abu Bakr al-Baghdadi.
Na liderança da lista surge, pelo segundo ano consecutivo, o Presidente russo, Vladimir Putin.
O processo de anexação da Crimeia, a crise na Ucrânia e a concretização com a China de um contrato multimilionário para a construção de um gasoduto são algumas das ações do líder russo referenciadas pela publicação norte-americana.
O segundo lugar é novamente ocupado pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
“Quem é o mais poderoso? Um dirigente omnipotente na liderança de uma potência corrupta e beligerante ou um dirigente com as mãos amarradas na liderança do país mais dominante no mundo”, questionou a Forbes.
Xi Jinping, que deverá permanecer na Presidência chinesa por mais 10 anos, está na terceira posição, seguido do papa Francisco (4.ª posição) e da chanceler alemã Angela Merkel (5.ª posição).
Entre as 12 novas entradas constam o primeiro-ministro indiano Narendra Modi (15.º) e o milionário chinês e fundador da empresa de comércio eletrónico Alibaba, Jack Ma (30.º).
Nesta lista composta por um total de 72 personalidades, 26 são norte-americanos e 19 são originários do continente asiático, incluindo seis da China.
Apenas nove mulheres são referenciadas no ‘ranking’. É o caso da reeleita Presidente brasileira Dilma Rousseff, no 31.º lugar, e da diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde (33.ª posição).
Para a elaboração da lista dos mais poderosos, a publicação norte-americana tem em consideração vários pontos de análise como os recursos financeiros que estas personalidades controlam, o número de pessoas influenciadas pelo seu exercício de poder e o número de áreas abrangidas pela sua influência. A votação é feita por um painel de editores da Forbes.
Fonte: Lusa
