O Hospital Agostinho Neto (HAN), na cidade da Praia, cogita ampliar o espaço onde recebe as parturientes. Isto porque o número de partos tem estado a aumentar e faltam de camas para colocar as mães em observação nas horas que são necessárias após o parto.
A data para a expansão da maternidade da Praia ainda não é conhecida, mas, de acordo com informações da Directora Clínica do HAN, Maria do Céu Teixeira, esta poderá acontecer a qualquer momento.
A revelação foi feita num momento em que muitas mulheres que procuram a maternidade do HAN reclamam da falta de camas, e que por causa disso as parturientes estão a ser mandadas muito cedo para a casa. “Chegamos a ser duas numa mesma cama”, desabafou uma das utentes ao A NAÇÃO. “Outras chegam a sair da sala de parto directamente para a casa por falta de espaço”, diz uma outra fonte.
Confrontada com este caso, a Directora Clínica diz que, entre Setembro e Outubro, regista-se um aumento de nascimentos no HAN, o que resulta na falta de espaço para colocar todas as mães que procuram aqueles serviços. “Neste momento nascem de 20 a 26 crianças por dia. O pico é de 26, mas a média de nascimento, nesta época alta, é de 20 crianças por dia”, adianta.
Segundo a mesma directora, o número de nascimento nos últimos dois meses aumentou consideravelmente no HAN. “Não sabemos as razões, mas sabemos que, em Setembro e Outubro, há sempre um aumento considerável de nascimentos, podemos tirar ilações, mas não existem nenhum estudo que comprove”.
Reconhecendo, entretanto, a falta de camas para receber tantas parturientes, Maria do Céu Teixeira diz que já se está a pensar numa solução. “Realmente, com o aumento de partos nesta altura do ano, há sempre uma superlotação da enfermaria/obstetrícia, mas o hospital, tendo consciência desta situação, está já a solucionar o problema com o aumento de números de camas no serviço para colher, condignamente, as parturientes”.
