Inadmissível é ouvir em plena rádio nacional e num programa do Ministério da Saúde, que o mesmo apresentador que ensina sobre os benefícios de lavar as mãos, mas em vez de dizer micróbio, este o substitui por um bicho chamado micórbio. Quer dizer, é ensinar sobre algo de utilidade pública, no entanto, ao mesmo tempo, deitar abaixo o que a gramática portuguesa levou séculos a construir. Como se diz no crioulo, é “compô k mon e estraga k pé”. Ou talvez porque o programa é feito na língua de terra, quem sabe essa seja a forma de uma das nossas variantes designar esse organismo que se pode ser visto por microscópio. Vai-se lá saber!
ZIG ZAG: Micróbio ou micóbrio
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