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Cultura

Espectáculo no Mindelo retrata história do graffiti através do rap e desenho digital

O Centro Cultural do Mindelo recebe, nos dias 27 e 28 de setembro, o espetáculo Válvula, que retrata a história e origem do graffiti, através de uma performance de rap/hip hop e do desenho digital.
O evento é projetado pelo ilustrador português António Jorge Gonçalves, em parceria com o rapper e ativista cabo-verdiano Flávio Almada aka LBC Soldjah.
Juntos vão tentar responder a vários questionamento, como, por exemplo,  “Por que riscamos as paredes de maneira informal desde há milhares de anos? São esses traços transgressão ou arte? Comunicação ou ocupação? Pode a desobediência ser legítima?”.
Na performance, meio palestra, meio concerto, o desenho digital, a música e as palavras vão guiar, segundo os autores, a plateia pelos riscos que caçadores recoletores fizeram nas rochas há 30.000 anos, pelas anotações desenhadas que romanos fizeram nas paredes das casas em Pompeia e pelos murais políticos de há 100 anos, com o intuito de compreender, hoje, as pinturas a spray que enchem os muros das cidades.
Antes disso, no dia 26, haverá, no mesmo espaço, o workshop de desenho digital com espetáculos performativos, que têm como objetivo divulgar este método, a sua dinâmica performativa em tempo real, possibilitando aos participantes a experimentação direta das suas possibilidades.
Licenciado em Design de Comunicação e mestrado em Cenografia de Teatro, António Gonçalves é autor dos álbuns de banda desenhada da séria Filipe Seems e das novelas gráficas A Arte Suprema e Rei. É autor do projeto Subway Life, desenhando pessoas sentadas nas carruagens do Metro de muitas cidades do mundo. Leciona Espaços Performativos no Mestrado de Artes Cénicas, em Lisboa.
Flávio Almada, conhecido por LBC, é um rapper e ativista português, nativo de Cabo Verde, formado em tradução e escrita. Trabalha no Moinho da Juventude da associação cultural da Cova da Moura, Lisboa, como técnico de intervenção comunitário.
NA

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