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Política

Deputada Mircéa Delgado confirma agressão de Emanuel Barbosa

Mircéa Delgada, a única deputada do MpD a votar contra o diploma do Estatuto Especial da Cidade da Praia, confirma que foi agredida verbalmente pelo seu colega de bancada, Emanuel Barbosa.

Numa publicação feita esta tarde na sua página do Facebook, a parlamentar esclarece ainda que o partido já conhecia a sua posição sobre o diploma antes da votação em parlamento e que, tanto ela como vários colegas, foram apanhados de surpresa com a alegada reação de Barbosa.

“Desde o primeiro instante, marcado por insultos inadmissíveis vindos da parte de Emanuel Barbosa contra a minha pessoa, no coração do Parlamento, procurei conter-me, apenas com o propósito de evitar danos colaterais, com possíveis repercussões no meu Partido”, adianta.

Contudo, depois de um compasso de espera antes de trazer o assunto para a esfera pública, Mircéa alega ter sido “agredida de forma vil” por Emanuel Barbosa, com “um conjunto de obscenidades” na sala de sessões da Assembleia Nacional.

Para além de Emanuel Barbosa, a deputada aponta o dedo também ao representante do MpD na Suíça, Rito Correia, que, segundo diz, “não teve um mínimo de bom senso para ouvir todas as partes envolvidas”, comprando a versão de Barbosa.

“O assunto foi arrastado para o debate público, contra a minha vontade, duma forma covarde e mesquinha, com mentiras e ameaças da responsabilidade do representante do MpD na Suíça”, considera.

A parlamentar garante igualmente que o partido já conhecia a sua posição quanto ao diploma, desde a reunião do grupo parlamentar, na qual deixou claro que este não era o momento oportuno para se agendar o debate.

“Nessa reunião apresentei claramente a minha opinião a respeito do já referido Estatuto. Eu disse que no meu entender não era oportuno o agendamento do Diploma e que se, eventualmente, isso se viesse a confirmar, a Proposta de Estatuto Especial da Capital teria que ir acompanhada da proposta de regionalização do país. Na impossibilidade de se apresentar, num pacote único as duas propostas, pedi ao Grupo Parlamentar que o diploma fosse retirado da agenda desta sessão para ser apresentada numa melhor altura”, esclarece.

A posição, segundo diz, foi assumida e justificada na presença do Ministro de Estado, Fernando Elísio Freire e do Ministro-adjunto Rui Figueiredo.

“Por isso, é absolutamente falso que o Grupo Parlamentar, qualquer Deputado ou mesmo o Governo tivessem sido apanhados de surpresa. Da minha parte foi tudo claro, tudo transparente”, garante.

Para concluir, a deputada diz que o estatuto não foi sujeito à votação em reunião do Grupo Parlamentar e que, por isso, qualquer insinuação no sentido de que o seu voto no Grupo Parlamentar tenha sido diferente daquele que manifestou na Plenária é “absolutamente falso, e eivado de má-fé”.

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