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Covid-19

COVID-19: Maio, Fogo e Brava em alerta, mas calmos

Maio, Fogo e Brava assim como outras ilhas do território nacional, fora dos grandes centros urbanos do país, estão em alerta sobre a situação do país e do mundo face ao COVID-19.

Neste momento em que Cabo Verde conta com três casos positivos de infecção na Boavista e 150 pessoas em seguimento, por precaução, em todo o país, os cuidados têm sido redobrados e estas ilhas, ficaram ainda mais calmas do que já eram habitualmente

Tendo em conta que a ilha do Maio também costuma receber turistas que visitam sobretudo as praias de mar, algumas medidas foram tomadas pelas autoridades locais no que tange à interdição das praias e cancelamento dos eventos que requerem aglomeração de pessoas, entre outras.

Segundo a nossa fonte na ilha, as pessoas têm colaborado com as autoridades e já se nota uma certa mudança social.

“As pessoas estão a circular normalmente nas ruas mas em termos de aproximação, nota-se um certo afastamento, mudanças nos hábitos de higiene entre outros alertas”, diz a professora Maria Boaventura que acredita que a população maiense está cada vez mais sensibilizada sobre a situação do país e do mundo.

Neste momento o único problema na ilha, que é também a nível nacional, é a escassez de álcool e álcool-gel nas farmácias.

“As lojas de produtos sobretudo da primeira necessidade têm abastecido com mais frequência mas ainda não podemos chamar de açambarcamento como nas outras ilhas. As pessoas estão a precaver-se mas sem exagero, pelo que a única falta é o álcool e álcool-gel nas farmácias”, diz a nossa fonte.

Maria Boaventura diz que a melhor forma de se precaver além das medidas e cumprimento do Plano de Contingência é estar informada sobre a situação do COVID-19 a nível nacional e internacional e acredita que as pessoas da ilha do Maio têm feito isso.

Fogo/Brava

Também nas ilhas do Fogo e Brava, o A NAÇÃO apurou que as pessoas têm circulado menos nas ruas, evitando “muito contacto físico” e seguindo as recomendações das autoridades sanitárias.

“Acho que aqui mais do que informado, as pessoas estão com medo e, por isso, as precauções e cuidados em estarem próximas uma das outras, sobretudo quando se trata de estranhos”, diz Patrick da ilha das flores.

De realçar que Cabo Verde tem no momento três casos de infecções por COVID-19 na ilha da Boavista e 150 pessoas em seguimento em todo o país.

A nível internacional a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira,23, que a pandemia “acelerou” em quatro dias. Segundo a mesma, o número de casos de Covid-19 atingiu a marca de 100 mil em 67 dias mas levou apenas 11 dias para dobrar e atingir 200 mil casos, e outros quatro dias para chegar a 300 mil casos. Os países mais afectados até agora têm sido a China, Itália,  Irão, Espanha, França e Estados Unidos.

#juntosnaprevenção

#ficaemcasa

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