A ajuda internacional está a caminho da Cidade devastada de Beirute, a Capital do Líbano, após a violenta explosão que destruiu toda a área portuária e foi sentida na ilha de Chipre, a 200 quilómetros.
O analista das questões regionais, Abbas Alawiya, lamenta, citado pelo portal pt.euronews.com: “O Líbano está a passar por uma grave Crise Económica e o Porto é o pulmão do Líbano para importar produtos alimentares e para todas as outras coisas. Contamos com o Porto para isso”.
Por sua vez, o Papa Francisco pediu, esta quarta-feira, 5, à Comunidade Tnternacional que ajude o Líbano a superar a grave crise que enfrenta, após as explosões que causaram centenas de mortos e milhares de feridos.
Durante a audiência geral, realizada na Biblioteca do Palácio Pontifício – no Vaticano – e não na Praça de São Pedro, devido à Pandemia de COVID-19, Francisco lembrou que a explosão também destruiu parte da Cidade.
As operações de socorro prosseguem esta quarta-feira. Os hospitais, a braços com a Pandemia da COVID-19, não conseguem dar resposta e pedem mais sangue e geradores para manterem a electricidade a funcionar.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou num “Tweet” o envio de diversas toneladas de equipamento médico e 55 técnicos, que deverão chegar, ainda esta quarta-feira, a Beirute.
Também o ministro da Defesa de Israel, apesar das relações sempre tensas entre os dois países, ofereceu ajuda humanitária.
As autoridades continuam a atribuir a origem da explosão ao armazém de nitrato de amónio. Mas o que mais preocupa a Nação é a forma como vai importar os bens vitais, agora que o Porto ficou completamente destruído.