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Portugal: PR defende que “25 de Abril ė essencial e tinha de ser evocado”

A importância da “Revolução dos Cravos” e a cebração da Liberdade foram os pontos altos do discurso do Presidente da República (PR) de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, para quem, o 25 de Abril “não podia deixar de ser celebrado, apesar do Estado de Emergência que todo o País atravessa”.

Num cenário de Pandemia e de Estado de Emergência, os 46 anos do 25 de Abril foram lembrados na Assembleia da República (Parlamento), em Lisboa (Cidade-Capital de Portugal), numa Sessão Solene adaptada às restrições exigidas.

Para Rebelo de Sousa – citado pelo sítio rtp.pt -, “o 25 de Abril é essencial e tinha de ser evocado”, já que seria “um absurdo cívico” e um péssimo sinal” não celebrá-lo.

“Em tempos excepcionais, de dor, de sofrimento, de luto, separaçāo, de confinamento, a que mais evocar: a Pátria, a Independência, a Liberdade  e a Dmocracia”.

A modos de respostas às discussões geradas pela celebraçāo deste dia, tendo em conta o cenário actual, De Sousa argumentou que “a presente evocação não ė uma festa de políticos alheia ao clima de privação vivido” na sociedade portuguesa.

O Chefe de Estado luso remarcou, ainda,  que “evocar o 25 de Abril  é falar deste tempo”, mas”não é ignorá-lo”.

E argumenta: “Invocar o 35 de Abril ė combater a crise na Saúde e a crise  Social. Invocar o 25 de Abril é chorar os mortos”.

De Sousa anunciou, antecipadamente – em jeito de aviso aos críticos -, que outras datas marcantes para Portugal, designadamente,  o 10 de Junho, 5 de Outubro e  1 de Dezembro serão assinaladas.

O PR português admitiu que se está num “tempo de sacrifício para todos os portugueses e pediu convergęncia e unidade do País, alertando que o caminho a fazer” ainda” é longo, difícil e imprevisível”.

A cerimónia dos 46 anos da “Revoluçāo dos Cravos” decorreu no Parlamento, tendo começado com um minuto de silêncio, a pedido do Presidente da AR, Ferro Rodrigues, em memória dos portugueses que morreram, devido ao novo Coronavírus da COVID19.

O 25 de Abril  – também conhecida por “Revoluçāo dos Cravos” – ocorreu sem derramamento de sangue, apesar de ser liderada por militares.

Este acontecimento pós fim ao Regime Colonial/Fascista em Portugal, precipitando e abrindo portas às independências das (então) Colónias Portuguesas em África, nomeadamente: Moçambique (a 25 de Junho de 1975); Cabo Verde (a 5 de Julho de 1975); Sāo Tomė e Prīncipe (12 de Julho); e Angola (11 de Novembro de 1975).

A Guiné-Bissau tinha proclamado a sua Independência, unilateralmente, a 23 de Setembro de 1973, na Zona Libertada de Madina de Boé, ainda no fulgor da Luta para as Independências da Guiné e Cabo Verde, dirigida por Amílcar Cabral.

Portugal alberga uma grande Comunidade Cabo-Verdiana.

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