O empresário colombiano Álex Saab, a quem os Estados Unidos acusaram várias vezes de ser testa de ferro do presidente venezuelano Nicolás Maduro, denunciou desde a prisão na ilha do Sal que “sofreu tortura para assinar a sua extradição voluntária”.
Em uma carta, Saab observa que “os Estados Unidos têm quatro funcionários que entram na minha cela à noite e me espancam com vários golpes”.
“O objetivo desses criminosos é assinar a extradição voluntária para os Estados Unidos e fazer declarações falsas contra o presidente Maduro e sua família”, disse.
No entanto, o colombiano ressalta que “nem com sangue assinarei essas mentiras contra um presidente que luta para salvar seu povo”.
Álex Saab é acusado pelo governo dos Estados Unidos de ser o homem de frente de Maduro. Na verdade, o colombiano tinha um mandado de prisão internacional por acusações de lavagem de dinheiro impetrado em 2019 pelo país norte-americano.
Ao mesmo tempo, ele é acusado de subornar funcionários venezuelanos para obter um lucro de 350 milhões de dólares em fundos.
A Saab negou repetidamente essas acusações. Na verdade, seus advogados apontam que as acusações dos EUA se devem a motivos “políticos”.