“Nós optamos por fazer uma luta integrada e sobretudo com esta componente biológica muito forte. A praga atinge uma parte do milho, numa área onde não conseguimos chegar com produtos químicos e, então, a opção foi combinar certos pesticidas que têm um menor impacto no ambiente, mas acima de tudo multiplicar o inimigo natural da própria praga para conseguir o equilíbrio dos terrenos”, explica o ministro, citado pela RCV.
O mesmo garante que as autoridades estão a formar uma equipa, com a assistência de algumas organizações internacionais, de forma a criar uma “unidade de produção do inimigo natural”.
Gilberto Silva acredita que os agricultores podem “ficar descansados” e assegura que “o ministério está a fazer de tudo para que a praga seja controlada”, e que já se avançou bastante.
O ministro apela somente ao zelo e à colaboração dos produtores.
“Os agricultores devem colaborar, informando-nos da presença da praga e evitar o tratamento com produtos tóxicos quando se fizer o lançamento do inimigo natural, para que este possa surtir o efeito desejado”, diz Gilberto Silva.
Todo este processo de produção e lançamento do ‘tricograma’ vai ser realizado em Santo Antão, onde “o laboratório já está pronto” e também na ilha do Fogo.
Ainda no dia de hoje acontecerá também o arranque da campanha de plantação agroflorestal, em São Lourenço dos Órgãos.
Gilberto Silva considera ser importante “passar uma forte mensagem do ponto de vista ambiental, pois é necessário plantarmos e fazer florestas”.
Vão ser plantadas espécies florestais, leguminosas “no sentido de dar o exemplo e chamar a atenção da sociedade cabo-verdiana, no sentido de fazer plantação
nesses espaços”, finaliza o ministro.
Suíla Rodrigues
Estagiária