A Feira do Artesanato e Design, devido à pandemia, ganha uma nova estrutura e vai acontecer em todas ilhas, nos ateliers dos artesãos.
Também, o evento volta à Praça Nova, em São Vicente, como habitual. A nova estrutura é para descentralizar e evitar aglomerações. O evento está agendado para os dias 25 a 29 de Novembro.
Estas informações foram avançadas pelo director do Centro Nacional de Artesanato e Design (CNAD), na quarta-feira, em conferência de imprensa. Irlando Ferreira acredita ser possível criar uma forma de interação entre os artesãos e o público, sem aglomerações.
“A principal tarefa do CNAD é fazer com que o artesão e o público tenham uma interligação em todas as ilhas e não só na Praça Nova. Queremos que a URDI aconteça em todas as ilhas”, explica o director.
Para Irlando Ferreira, este modelo “mix” foi a forma encontrada para driblar a pandemia e que pode ser adoptada novamente nos próximos anos, visto que “pode democratizar ainda mais o acesso ao artesão, ao artesanato e à própria URDI”.
Além da feira, a estrutura da URDI abarcará o salão de design, conversas, oficinas, residências criativas e o concurso de design, que está aberto a todos os criativos, dentro e fora do país, sem limite de idades.
O 4º edital do concurso de design este ano rege-se sob o tema “Lossguia – Mar na Criação”, almejando o equilíbrio, a ecologia e a criatividade.
David Monteiro, um dos embaixadores do concurso, elucida que “Lossguia é um termo usado pelos pescadores e é um tipo de nó no sentido de garantir a segurança. E todo esse concurso dá ideia de um nó, estar junto, ideia de interdisciplinaridade, de comunhão”. Irlando Ferreira complementa afirmando que será “curioso ver como os nossos criativos vão abordar o mar neste processo de design”.
Os criativos que queiram participar devem fazê-lo até ao dia 20 de Setembro, data limite de entrega das propostas.