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Economia

Há menos empresas em lay off: nem todas conseguem provar a “quebra bruta” na actividade

Dados da direção geral do trabalho apontam para uma redução significativa do número de empresas inscritas na segunda fase do lay-off.

Esta segunda fase, que teve início no dia 1 de julho, registou até agora somente 290 pedidos de empresas, com um total de 6.914 trabalhadores, maioritariamente das ilhas turísticas do Sal e Boavista.

Uma quebra significativa em relação à primeira fase desta medida, que contou com 1.939 pedidos de empresas, envolvendo mais de 22 mil trabalhadores, onde 16 mil receberam um pagamento de 35% do Instituto
Nacional de Previdência Social (INPS).

Conforme explicou a diretora geral do trabalho, Clementina do Rosário, à RCV, esta diminuição bruta de pedidos deve-se às novas normas de exigências da lei, principalmente à necessidade de se provar a redução de atividade.

“As empresas têm a obrigação de apresentar uma declaração, emitida pelo Ministério das Finanças, que comprove se a empresa teve ou não redução de atividade. Neste segundo regime tivemos uma redução de pedidos, porque muitas empresas que não comprovaram uma quebra bruta de atividade ficaram automaticamente excluídas”, esclarece a diretora.

O lay-off é uma das medidas excepcionais temporárias tomadas pelo Governo com o intuito de manter os postos de trabalho e amenizar os efeitos da crise empresarial no país.

Suíla Soares

Estagiária

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