Espanha começou a implementar novas medidas restritivas, para controlar a taxa de infecções de COVID-19 -, que é uma das mais altas da Europa.
O número diário de novas infecções – de acordo com o portal pt.euronews.com -, tem aumentado desde o fim do confinamento, a 21 de Junho.
Depois de uma Reunião de Emergência, no final de semana, o Governo espanhol, anunciou o encerramento de bares e discotecas. As pessoas também estão proibidas de fumar em zonas públicas – se não for possível respeitar o distanciamento social.
Apenas três meses após o fim do Estado de Emergência, as infecções em Espanha estão a aumentar. Desta vez, impulsionadas pelos jovens e pelo relaxamento das normas de distanciamento físico-social.
Apesar das muitas recentes campanhas de sensibilização, a média de idades dos novos casos positivos de COVID-19 é, agora, de menos de 35 anos em Espanha. Quatro a cinco novas infecções são impossíveis de rastrear até uma cadeia de transmissão identificada.
Os especialistas estão a instar os jovens infectados a observar o isolamento, mesmo que não tenham sintomas.
Os hospitais espanhóis começam a acumular recursos e os governos regionais introduzem mais restrições. O País Basco e a Extremadura advertiram que uma segunda vaga está em curso.
Com os momentos mais dolorosos da Pandemia ainda em mente, o principal objectivo da Espanha é, agora, reduzir a velocidade das novas infecções, antes que o Sistema de Saúde volte a entrar em colapso.
A França ultrapassou, esta segunda-feira, 17, pelo segundo dia consecutivo, a barreira dos três mil novos casos da infecção. O uso de máscara passou a ser obrigatório em novos bairros, como nos Campos Elísios, em Paris – a Cidade-Capital. Mas, para alguns turistas, as novas regras não são claras.
Itália também decidiu o encerrar as discotecas e tornou obrigatório o uso de máscaras faciais, à noite, em locais públicos. Segundo as autoridades italianas, a origem dos novos contágios está associada à chegada de turistas ao País, a cidadãos italianos que regressam de férias no estrangeiro e a actividades de lazer nocturnas.
E a Grécia aumentou a lista de países considerados de risco. Até o final de Agosto, os passageiros vindos da Bélgica, República Checa, Países Baixos, Espanha e Suécia enfrentam restrições para entrar no País e terão de fornecer um resultado negativo do teste da COVID-19, com menos de 72 horas.