Rikiya e Ayumi Kataoka estavam de passagem por Cabo Verde durante a sua lua de mel e acabaram por ficar isolados no país, na sequência do fecho das fronteiras por causa da pandemia da covid-19.
Quando as fronteiras foram fechadas o casal tinha completado 1/3 da sua viagem ao redor do mundo, o que os obrigou a ficar cinco meses em Cabo verde.
Sem vistos de trabalho, Rikiya e Ayumi pensaram numa forma inusitada de sobreviver no exílio forçado.
“Sou cinegrafista, então queria conseguir alguns trabalhos aqui”, explica Ayumi que começou a gravar vídeos promocionais nos restaurantes que frequentava, de forma voluntária, e a postar na sua página do Instagram.
Os restaurantes, por sua vez, partilhavam os vídeos, como forma de publicidade.
“Depois disso muitos me ofereceram um trabalho, mas por não ter visto profissional não podia trabalhar. Entretanto, poderíamos fazer uma troca. Então o dono de um restaurante me ofereceu trabalho para filmar o seu estabelecimento e em troca nos deu comida de graça”, explica.
Durante esta aventura o casal atraiu o interesse do Comité Olímpico cabo-verdiano, que o convidou para serem embaixadores na Olimpíada 2021.
Segundo o chefe do Comité Olímpico, Leonardo Cunha, esta é uma história de amizade que será construída a partir de Cabo Verde.
“Foi do nosso interesse acompanhá-los também na sua jornada e fazê-los parte da nossa aventura no Japão”, disse, se referindo às Olimpíadas de 2021, em Tóquio, para onde Cabo verde pretende levar três ou quatro atletas.
C/ R7 Notícias
