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Redes sociais: “TikTok” diz a Donald Trump que não planeia “ir a lado algum”

A Empresa chinesa “TikTok” alertou, este sábado, 1, o Presidente dos Estados Unidos da América – EUA -, de que não tem planos de “ir a lado algum”, depois de Donald Trump ter anunciado planos de proibir aquela rede social no País.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no final de semana, que vai proibir a Rede Social chinesa “TikTok” no País, por razões de Segurança Nacional.

De acordo com o portal jn.pt,” TikTok”, com sede em Nova Iorque, fez um vídeo que foi colocado na sua Página do “Twitter” pela directora-geral para os Estados Unidos, Vanessa Pappas, no qual agradece aos milhões de norte-americanos que utilizam esta aplicação (app), diariamente.

“Não planeamos ir a lado algum”, afirmou Vanessa Pappas no vídeo, numa resposta poucas horas depois de Donald Trump anunciar a intenção de proibir a “TikTok”, assegurando que pode fazê-lo mediante ordem executiva.

Pappas disse aos norte-americanos que a Empresa está orgulhosa dos mil e 500 trabalhadores que tem no País e que pretende criar outros dez mil empregos, durante os próximos três anos.

“’Tiktok’ é o lugar de criadores e artistas para expressar as suas ideias e se ligarem com pessoas de diferentes origens. Estamos orgulhosos de todos os que consideram a ‘TikTok’ o seu lugar”, salientou a directora-geral.

No início deste mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, já sugerira que Washington estava a pensar restringir o acesso à “TikTok” em solo norte-americano, dada a possibilidade de Pequim estar a usar a Rede Social como um meio de monitorização e distribuição de propaganda.

A “TikTok” é uma Rede Social desenvolvida pela “ByteDance”, com sede em Pequim, na qual vídeos curtos são partilhados, com grande sucesso entre o público adolescente, mas, ao mesmo tempo, levanta grandes dúvidas quanto à segurança dos dados de utilizadores e vínculos com o Partido Comunista Chinês.

Recentemente, o jornal “New York Times” noticiou que a “Microsoft” está a negociar a compra da “TikTok”, avaliada em cem mil milhões de dólares.

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