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Política

São Vicente: Augusto Neves nega acusações de má gestão e falência financeira da Câmara

Augusto Neves nega as acusações feitas pelo líder da UCID, António Monteiro, de má
gestão, de salários em atraso e de falência financeira da Câmara Municipal de São
Vicente (CMSV).

Neves argumenta que a CMSV é uma instituição séria, que mantém excelentes relações
com todas as instituições financeiras e não financeiras do país. E que, além disso, a
edilidade actualmente goza de uma estabilidade financeira, já demonstrada pela
execução orçamental acima dos 100%.

Por conseguinte, diz que a CMSV “tem sim” liquidez para honrar os seus compromissos e pagar a
totalidade do salário aos 1246 funcionários, todos os meses. Isto, mesmo durante o
período de Estado de Emergência e “sem pensar na possibilidade de layoff”, destaca o
edil.

Os empréstimos bancários, citados pela UCID, têm dado uma forte dinâmica na ilha, o
que contribuiu para a criação de milhares de postos de trabalho, lembra Augusto Neves.

O mesmo questiona como ser possível uma Câmara, dita falida, ajudar e apoiar
milhares de pessoas diariamente, bem como, manter obras em andamento em todos os
cantos da ilha? Sendo que, “todo o desenvolvimento empreendido em São Vicente é
prova do grande trabalho, da responsabilidade e transparência que temos para com o
município”, conclui Neves.

Quanto à acção inspectiva da Inspecção Geral das Finanças (IGF) ao município em
2019, igualmente referida pela UCID, foi prontamente desvalorizada pelo edil, porque
são realizadas em todas as instituições públicas e privadas do país.

“As inspecções quer do Tribunal de Contas, quer das Finanças são necessárias, de
salutar e de extrema importância, pois ajudam a melhorar o desempenho legal e
organizacional das instituições”

Para Augusto Neves, a UCID está utilizar a referida inspecção para aproveitamento
político em tempo de pré-campanha eleitoral, e vai mais longe ao acusar António
Monteiro, presidente da UCID, de ser um “caloteiro, especialista em mentiras, burlas e
blasfémias”.

Justificando estas acusações com base numa matéria apresentada pelo A
Nação, edição 599 de 2018, onde o líder histórico da UCID, Lídio Silva, virou as costas
a António Monteiro, por este, alegadamente, não ter condições de conduzir o partido.

Carlos Alves

Estagiário

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