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Sociedade

Ministério da Agricultura no terreno para combater praga de gafanhotos

O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA), já está no terreno com equipas a identificar zonas de eclosão de gafanhotos com vista a combater atempadamente a praga ainda no estado de larva.

Segundo nota do Governo, esta é a fase de menor capacidade de dispersão, portanto, que exige muito menos meios de combate. O combate se inicia cerca de 10 dias após as primeiras chuvas, com duração de cerca de vinte dias.

“Esta praga, pela sua biologia, as eclosões acontecem cerca de 10 dias após as primeiras precipitações (igual ou superior a 20 mm), já que os ovos colocados no ano anterior passaram toda a estação seca no solo (diapausa embrionária). A duração do seu estado larvar é de cerca de 20 a 25 dias. Findo esse tempo haverá a última muda e a larva dá origem ao alado (adulto)”, explica.

De acordo com a mesma fonte, os trabalhos se iniciam em zonas atacadas no ano anterior, a fim de detectar os primeiros focos e iniciar o combate.

A ideia, conforme garantiu o delegado do MAA em Santa Cruz, é trabalhar com várias frentes de combate, incluindo nos fins-de-semana, principalmente nas zonas com maior potencial de eclosão, tendo em conta o desenvolvimento acelerado da praga.

“Neste primeiro momento vamos lutar contra as larvas, recorrendo ao isco envenenado e num segundo momento, finais de Agosto e Setembro, aplicaremos um pesticida biológico à base de fungos, que mata os gafanhotos com um período de ação de seis semanas”, adiantou o coordenador do Programa Fitossanitário do ministério, Celestino Tavares.

Celestino Tavares garante ainda que todas as delegações do MAA já dispõem de iscos e pesticidas utilizados no combate.

Recorde-se que o ano de 2019 foi considerado um ano atípico, com importantes eclosões de gafanhotos.

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