A FIR Oceânica do Sal registou em Abril uma quebra acentuada de sobrevoos no mês de Abril.
Como seria de se esperar, devido à situação provocada pela pandemia da covid-19, que levou ao encerramento de várias fronteiras no mundo e à paralisação da aviação civil, também em Cabo Verde se fizeram sentir os reflexos dessas implicações nos sobrevoos da FIR Oceânica do Sal.
No total, em Abril deste ano, essa FIR recebeu apenas 512 sobrevoos, contra 4577 recebidos em igual período de 2019.
Segundo dados estatísticos da ASA, os valores de Abril são muito inferiores aos de Março deste ano, quando muitos países ainda operavam voos comerciais. Nesse mesmo mês, a FIR Oceânica do Sal tinha recebido 3366 sobrevoos, mesmo assim, muito menos do que em Janeiro e Fevereiro (5151 e 4552 respectivamente).
Esta quebra acentuada no número de sobrevoos da FIR Oceânica do Sal ter-se-á traduzido também, naturalmente, numa quebra das receitas da ASA. Isto tendo em conta que a FIR corresponde a uma grande fatia das receitas da empresa.
Ainda no início deste ano, por ocasião do 40º aniversário da FIR Oceânica do Sal, o administrador Moisés Monteiro, destacou a importância das receitas dessa FIR para o país.
“O país recebe da gestão da FIR Oceânica do Sal três milhões de contos anuais, criando riqueza e contribuindo para o crescimento de Cabo Verde”, disse na altura.
Dados de Maio e Junho, ainda não estão disponíveis.
GC