Nos mercados de Luanda está-se a levar a cabo a testagem massiva ao novo Coronavírus, responsável pela Pandemia de COVID-19, numa altura em que a Capital e o Município do Cazengo, no Cuanza Norte, mantêm a cerca sanitaria, pelo menos, até 9 de Agosto.
Pouco mais de dois mil feirantes – segundo o portal pt.rfi.com -, foram testados, quarta-feira, 8, no Mercado do Catiton, Distrito Urbano da Maianga, na Província de Luanda, escolhido para o lançamento da Campanha.
A sociedade civil aplaude a iniciativa, mas critica a resposta tardia da Campanha, para travar a propagação do novo Coronavírus naquele País Lusófono da África Austral.
Os mercados seleccionados para a realização de testagem são Quilómetro 30, no Município de Viana, Asa Branca, Município do Cazenga, do Catinton e Mártires de Kifangondo, no de Luanda.
Afonso Kileba, secretário-geral do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem, considera a Campanha uma mais-valia, uma vez que a finalidade é testar para que se evite a propagação da Pandemia de COVID-19 na Comunidade.
Em função disso, o enfermeiro critica a resposta tardia das autoridades sanitárias no combate à COVID-19 na Comunidade, sendo que, nos últimos 30 dias, o País registou mais de cem casos, sem vínculos epidemiológicos identificados.
À semelhança de Afonso Kileba, o jornalista Albino Sampaio, também, aplaude a acção porque, para ele, é com testagem em massa, que se consegue saber o Estado Epidemiológico de cada indivíduo.
Sampaio acredita que esta Campanha vai ajudar a conter e a prevenir futuros casos de proliferação do novo Coronavírus, no seio de várias famílias.
