De acordo com um comunicado de Imprensa da Associação de Instituições de Ensino Superior Privado Angolanas (AIESPA) – citado pelo “Jornal de Angola” -, o não pagamento de fracções mensais de propinas, por parte da grande maioria dos estudantes, agravaram, “seriamente”, a capacidade financeira das instituições privadas e público-privadas do Ensino Superior, para fazerem face à elevada estrutura de custos.
“A estrutura de custos vem sendo sistematicamente inflacionada, por razões decorrentes da actual crise económica e financeira, e estrangulada pela regulação do regime de preços vigiados da fracção mensal da propina, por parte do Ministério das Finanças”, lê-se no já citado documento.
A AIESPA reconhece o aumento de casos da COVID-19 naquele País Lusófono da África Austral, particularmente na Província de Luanda, e aceita, com seriedade e sentido de responsabilidade, a implementação das medidas de bio-segurança e de distanciamento social nas instituições privadas e público-privadas do Ensino Superior, ao abrigo do Decreto Presidencial.
Reunidos nos finais de Junho, os associados dizem que a ausência de uma definição de uma Política de Comparticipação no Financiamento das instituições privadas e público-privadas do Ensino Superior, tal como previsto, concorre para que a cobrança das fracções mensais da propina dos estudantes seja a única fonte regular do seu financiamento.