Um cabo-verdiano, que preferiu manter o anonimato, viu as suas férias na Europa adiadas, por causa da pandemia da Covid-19 e do consequente cancelamento de voos.
No entanto, o mesmo já tinha feito o pedido de visto, que inclusive foi autorizado e já estava de viagem marcada para o mês de Julho.
Sem poder viajar e com um visto de 21 dias, este questiona agora se o montante gasto nos trâmites para obtenção do visto será ressarcido pelo Centro Comum de Vistos.
Na impossibilidade de devolução, este sugere então que o CCV tome medidas para compensar as pessoas que se encontram na mesma situação que ele, e sugere então, que, num próximo pedido, o mesmo seja a custo zero.
“Penso que o CCV deve devolver o nosso dinheiro ou então permitir que, num próximo pedido, seja considerado o montante já pago”, considerou, garantindo ainda que esta foi a atitude do serviço de seguro de viagem, que aceitou devolver o dinheiro.
Quanto à validade do visto, é possível pedir a sua prorrogação, mas, este procedimento implica o pagamento do mesmo montante.
Se tratando de uma “situação excepcional”, considera que o processo deveria ser então a título gratuito.
Contactado pelo Jornal A Nação, o Centro Comum de Vistos esclareceu que não há nenhum mecanismo para reaver o montante gasto.
Da mesma forma, acrescentou, para ter um novo visto a pessoa terá de refazer o pedido, entregando novamente todos os documentos exigidos e mediante o pagamento da mesma quantia.
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