Inicia-se hoje a segunda fase do plano de desconfinamento em Cabo Verde, que levanta algumas restrições impostas pelo estado de calamidade.
As medidas exceptuam, entretanto, a ilha de Santiago que, na altura da publicação do BO, 29 de Maio, era a única ilha com casos activos de coronavírus.
Entre elas estão as visitas a lares e centros onde estejam pessoas de terceira idade, crianças e jovens em risco, hospitais e estabelecimentos prisionais e tutelares.
Não obstante, a entrada e permanências nesses espaços deve obedecer às orientações das autoridades sanitárias e dos serviços em causa.
Nos serviços penitenciários, o número total de visitas é fixado em 1/3 da capacidade do estabelecimento, está proibida a entrada de crianças e de encomendas, ficando cada recluso com direito a uma visita, duas vezes por semana.
Nas restantes ilhas será ainda permitida a abertura de ginásios, academias e similares, cujo funcionamento deve ser regido pelas normas vigentes no plano de contingência e obedecer as medidas de segurança excepcionais.
Estes devem ainda funcionar com 50% da lotação, assegurar o distanciamento físico, garantir uma área de dois metros por pessoa em aulas coletivas e evitar exercícios de contacto.
A nível da ilha de Santiago, levanta-se as restrições ao funcionamento de bares, que podem exceder as 24h, mantendo, contudo, uma lotação reduzida e medidas de distanciamento físico de, pelo menos, 1,5 m.
Visitas a lares, hospitais, estabelecimentos prisionais, bem como a abertura dos ginásios, só a partir de 15 de Julho.
Estas medidas foram estabelecidas na altura em que Cabo Verde contabilizava 390 casos acumulados de coronavírus, com casos activos na ilha de Santiago.
No momento, o país regista 750 casos, dos quais 441 acitvos e seis óbitos, com a doença activa nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal, Boa Vista, Santo Antão e São Nicolau.
Até o momento o Governo não anunciou nenhuma alteração nas medidas de contingência e propagação do novo coronavírus em Cabo Verde.